MEC identificou e irá investigar 11 faculdades privadas, inluindo a Estácio, com 500 alunos por docente em cursos à distância, em média, o que não garante qualidade de ensino (foto: Creative Commons)

O Ministério da Educação (MEC) vai apurar se a alta proporção de alunos por professor em cursos de ensino à distância oferece risco à qualidade de ensino em 11 instituições particulares de ensino, incluindo a Universidade Estácio, que tem milhares de estudantes no Estado do Rio. O MEC já fez uma avaliação preliminar dessas universidades, através da Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior (Seres).

O estudo feito pela Seres identificou que essas 11 faculdades apresentam uma proporção de 500 alunos por docente em cursos à distância. A média no restante da rede privada na mesma modalidade é de 171 alunos por docente.

Para o MEC, essa desproporcionalidade tem impacto enorme no sistema de ensino superior brasileiro, pois apenas essas 11 faculdades concentram 65% de todas as matrículas do País em cursos à distância, com mais de 2,8 milhões de alunos.

Veja as 11 instituições de ensino que serão investigadas:

Universidade Estácio de Sá;

Universidade Cruzeiro do Sul;

Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera;

Universidade Cidade de São Paulo (Unicid);

Universidade de Franca;

Universidade Cesumar (Unicesumar);

Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto;

Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (Uniplan);

Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi);

Centro Universitário Internacional;

Centro Universitário Estácio de Santa Catarina (Estácio Santa Catarina).

A Feteerj e os Sindicatos dos Professores (Sinpros), incluindo o Sinpro Lagos, aplaudem essa iniciativa do MEC. Já há muitos anos que os grupos econômicos por trás dessas instituições privadas de ensino vêm investindo maciçamente no ensino à distância, criando turmas gigantescas com apenas um professor, desqualificando o ensino e causando desemprego na categoria dos professores.

Informações retiradas do portal Terra.