A economia do País está afundando e o governo nada faz para ativar o mercado; ao contrário: só sabe vender estatais, acabar com as leis trabalhistas e cortar no seu orçamento, atacando principalmente a Educação Pública (incluindo o ensino básico), que já sofreu quase R$ 7 bilhões de cortes. É uma política de recessão que esse governo impõe ao povo brasileiro e por isso o enorme desemprego e a carestia (tudo aumenta de preço, menos o salário). A estagnação da economia fez com que o número de famílias endividadas alcançasse o maior patamar em três anos. Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), 64,1% das famílias brasileiras estavam endividadas em julho. Por isso a importância dos protestos nessa terça, 13 de agosto – #Tsunami13Agosto.

A diminuição da atividade econômica, com altas taxas de desemprego e queda na produção industrial está colocando a economia brasileira nas cordas. No segundo trimestre deste ano, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma prévia do PIB, divulgada pelo Banco Central (BC), registrou retração de 0,13% na comparação com o primeiro trimestre do ano.

Ainda não estamos oficialmente em recessão, pois temos que aguardar o resultado oficial do PIB nos próximos dias 28 ou 29. Mas se o resultado do IBC-Br for confirmado no PIB estaremos em recessão técnica. De qualquer forma, com os números dos últimos 3 meses, a economia está estagnada. E como mostram as projeções de expansão do PIB para 2020, abaixo de 1%, tudo indica que o ano que vem a crise econômica continua.

Tanto que o próprio ministro da economia, o banqueiro Paulo Guedes, já disse que as pessoas “tem que ter paciência e aguardar um ou dois anos”. Ele tinha que falar isso, pessoalmente, para cada um dos mais de 13 milhões de desempregados do país.

Com oito meses de governo, Jair Bolsonaro produziu muitas polêmicas, distribuiu grosserias e ataques, mas nem ele nem Paulo Guedes apresentaram propostas para aquecimento da economia, geração de emprego e renda nem aumento do consumo. O governo apostou tudo na reforma da Previdência, que restringe o acesso e reduz o valor dos benefícios previdenciários, reduzindo ainda mais o poder de compra da população, analisa a técnica do Dieese.

Além da falta de propostas para o aumento de nível de consumo e da retomada do crescimento, está em vigor a PEC do Congelamento dos Gastos, que impede os investimentos públicos.